terça-feira, 8 de setembro de 2009
Vida
terça-feira, 4 de agosto de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Utopia
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Máscara
Nunca sabes o que fazer.
Escondemo-nos todos desses ventos, de maneira a que a nossa figura não seja tocada.
Mas depois ficamos presos nas tempestades.
Nunca mostra o lado da tela por pintar.
Serve apenas para nos esconder de uma proximidade desconfortável.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Blue Tree
Vivia numa floresta onde todas as árvores eram as mais belas.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Marioneta
Achas que me consegues controlar.
Também não sei. Mas isso não muda nada.
Achas que sou uma árvore sem raiz, uma guitarra sem cordas, com uma vivença sem qualquer tipo de fundamento.
Mas olha para mim. Não sou uma marioneta. Não tenho fios. Ou pelo menos, se os tiver, não és tu que os deténs.
Fecham-se as cortinas. As marionetas saem do palco. Os mestres mostram-se pela primeira vez.
Mas então faço-te a mesma pergunta que me fazes: Se eles acreditam que as marionetas não são humanas, porque é que eles continuam a controla-las espectáculo após espectáculo?
Eu tenho as minhas crenças tu tens as tuas. Gostava que respeitasses isso.
Não sou um boneco.
Não me consegues controlar.
Não tenho fios.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
*Jogo*
"Paciência, arriscaria, esperaria o tempo que fosse preciso"
sábado, 16 de maio de 2009
And so it is...
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Jogo
quinta-feira, 19 de março de 2009
Jogo
Tentei entrar pela janela. Perdera sem chaves e estava demasiado frio para as procurar. Com um joelho apoiado no vão, empoleirei-me para dentro da casa, e o meu peso transferiu-se para frente, fazendo-me cair e aterrar em cima do sofá. O pó espalhou-se e eu recompûs-me.
Olhei para a primeira vez para a divisão. Era pequena e extremamente mobilada...quase como se toda a mobília fosse toda deslocada de todas as divisões para esta.
Olhei para o envelope que aquele vendedor de pão e vinho me dera com as instruções do que devia fazer para "mudar o sentido da minha vida". Já completara a parte de entrar na casa ainda que perdesse as chaves. O próximo objectivo, meio borrado, dizia: "Entar na sala de jogo".
Não quereria dizer "sala de jogos"? Um erro possível e admitível. Não vale a pena dar grande importância a isso.
Percorri a casa de acordo com a planta que vinha no envelope. Encontrei a tal divisão.
Abri a porta.
Subitamente, foi como se tivesse sido mudado para outro sítio. Atrás de mim não existia uma porta, e á minha frente, uma grande pirâmide circular estendia-se á minha frente.
Não percebi nada daquilo. Trovões rasgavam o céu negro infundido de tristeza, e o chão, florido e verdejante aguentava a própria felicidade a meus pés.
Retirei a hipótese de estar a sonhar pois estava demasiado consiente do que fazia...mas por outro lado...nada daquilo parecia real.
Paralisado, imobilizava-me de olhar o envelope. Não parava de pensar porque é que um simples vendedor me dera a hipótese de meter numa espécie de universo super mega alternativo cuja formação eram úm céu queimado, chão florido e uma glória circular.
Os meus joelhos tremiam. Os meus braços mal tinham forças para chegar á boca para a tapar de espanto. Os meus olhos, no meio da efémera tristeza pendida naquele lugar, repousavam noutro envelope, que se encontrava no primeiro lugar da tal glória.
Não queria estender sequer a mão para saber o que estava a dizer lá. Se o primeiro já me trouxera alí, nem me permitia pensar sequer onde aquele segundo me iria levar.
Não podia, não conseguia. Não queria. Éticamente, fisicamente tudo aquilo era impossível.
Pude, consegui: quis.
Estiquei a minha mão. O envelope era branco, e não tinha nada escrito nele...excepto...:"confia"
Demorei a re-tomar a minha decisão. Não sabia se sim.
Obedeci.
Abri o envelope, devagar. Lá dentro, trazia uma folha com um texto.
Obrigado. Foste corajoso, fiel o suficiente para abrires este envelope sem teres qualquer fundamento básico e inteligente para teres sequer uma razão para isso.
Á tua frente encontra-se um jogo, que já deves ter ouvido falar: a glória. Esta glória representa a tua vida. Vais começando cá em baixo, e á medida que vais avançando, subindo, vais ter que fazer sacrifícios até chegares ao topo. Até chegares á glória.
Á medida do jogo, vão existindo ajudas, guias, mãos de ajuda para te ajudar a não arredar pé.
Um conselho: não te abstenhas do que tens.
Consenti.
Pûs o primeiro pé na grande escadaria circular.
***
Já nem me lembrava disto...
Bom, mas a verdade é que enquanto percorria isto, dei de caras com este vídeo, que, verdade seja dita, ainda me rio com a mistura de foleirice e tanguice...
Hehe, aposto que eles nem devem saber o que estão para alía dizer, mas pronto...
Gosto especialmente do fim, as gafes da montagem...xD
E reparem que na montagem, o da esquerda ainda não tinha a mão partida! Hehe!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Rorscharch
Eu vejo uma coisa, tu vês outra, e isso deve-se ao facto de sermos diferentes, e aprende de uma vez por todas que isso não é mau.
Tu vês uma ferida, eu vejo um sinal de vida.
E o que queres que faça se não vês o mundo á mesma maneira que eu?
Mas não te preocupes com isso.
E não somos só nos. Toda a gente. Somos todos diferentes, como se cada um fosse um número. Tu eras o 1.
E por amor de Deus, não te moldes á forma de outra pessoa. E mesmo assim, nunca conseguirias. Tu és tu, e não, nem tu nem ninguém o pode negar.
Mas não te sintas longe. Por muitas vezes, diferentes caminhos se encontram. Os Cristãos dizem Deus, os muçulmanos dizem Alá, mas ambos são o mesmo, apesar que tenham diferentes maneiras de olhar o seu deus, o que também prova que existem diversas maneiras de ver a mesma coisa.
Tu chamas-lhe uma ida. Eu chamo-lhe um regresso.
Chamas-lhe tempo, eu chamo-lhe espera (:
Não percebes? Somos pessoas diferentes, mas iguais.
É como um teste Roscharch. Estamos a olhar para a mesma imagem, mas vêmo-la, interpretâmo-la de maneiras diferentes,
É disso que se trata.
O que vemos. O que interpretamos.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Confusão
Nós e toda a gente. Isto e tudo.
Está tudo demasiado confuso para qualquer lado que olhe. O que queres que faça? Como queres que indique o caminho se não há estrada assente?
É como se tudo fosse uma árvore sem raíz. Um rio sem nascente, um dia sem ti.
Num dia a árvore está alta e majestosa, o rio azul e brilhante No outro a árvore foi abatida e o rio secou. Nesse dia o que queres que faça? Como queres que me sinta?
Dizes que também não percebes, mas sem tinta a caneta não escreve.
É tudo uma grande confusão, eu sei. Sei que tudo se irá resolver, e tudo voltará exactamente como era. Eu sei. Mas...
Vai tudo voltar ao normal...mesmo? Não sei, e se tu não me sabes dizer, então temo que ninguém possa.
Não me fales da concorrência que não é dela que tenho medo. Tenho medo que o rio não volte a correr.
E não me fales em religião que isso ainda é um '?' a colocar na frase.
Fala-me só de ti...(:
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Desafio
Ainda demorei um pouco tempo para saber para é que isto servia. Claro que depois cheguei á conclusão de isto não servia para nada além do divertimento...
Apetece mesmo acrescentar outro "6" não apetece?
Regras:
- Publicar o link da pessoa que o/a nomeou; (já tá lá em cima...)
- Escrever as regras no blog;
- Contar 6 coisas aleatórias sobre si;
- Indicar mais seis pessoas e colocar os respectivos links no final do post;
- Avise as pessoas que indicou, deixando um comentário nos seus blogs;
- Deixe os indicados saberem quando publicar o seu post.
6 "factos" sobre mim:
- Não gosto da maior parte dos chocolates;
- Por muito que muitas pessoas achem, eu NÃO sou francês, sou português;
- Comecei a gostar de ouvir Michael Jackson;
- Conheço uma pessoa que nunca viu nenhum dos "Senhor dos Anéis", nem nenhum do "Star Wars", e se eu não lhe tivesse mostrado, nunca tinha visto nenhum dos "Matrix" (:O);
- Descobri da maneira errada que não se podia pôr nem ferro nem metal no microondas;
- Demorei mais tempo a pensar na primeira coisa do que no resto dos factos.
6 Blogs nomeados para este desafio que não sei quem é que vai verificar:
Fico á espera...:)quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Opostos
Todos os dias aprendo uma coisa nova, por mais estúpida ou insignificante que seja.
Mas ás vezes não são. Algumas são capazes de mudar vidas, de fazer mudar de escolhas, de caminhos.
Ainda há algumas semanas atrás, sempre que acontecia alguma coisa, e descobria que esta era o oposto, virava-lhe as costas. Depois, (obrigado hugo :) ) vi, ouvi, senti alguma coisa que me fez mudar. Ouvi.
Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannonball
Não pude deixar de ficar com isto como forte suporte de vida.
Então, parei de ir com a corrente, e começei a ir contra ela. Talvez isso me ensinasse alguma coisa.
Aprendi: os opostos atraem-se.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Morte
Encontrava-me na sala de jantar. Esta era grande, e essencialmente branca. Os pequenos pormentores azuis salientavam-se nas bordas, e assim que se íam aproximando da beira da janela, tornavam-se cada vezs mais verdes. A lareira fumegava com labaredas vermelhas amareladas, que emitiam calor, e uma fragância a conforto. A mesa de pinho puro, no meio da sala, tinha rosas e túlipas no meio desta, e as velas penduradas nos doirados candelabros transmitia umam alegria presente no ar, e o facto de ter dois lugares postos na mesa deixava muito a desejar. Os quadros pormenorizados, pendurados na parede principal, eram pintados a óleo, e transitiam cores vivas, mas no entanto, o as figuras retradadas vivamente, eram incrivelmente sádicas.
O contraste do quarto deixava-me confuso. Por um lado tinha a mesa de pinho, por outro lado os quadros. Não sabia para onde olhar, se para o conforto, ou se para os quandros para descobrir mais daqueles mistério que suspiravam na tinta exposta pelos pincéis.
Apressei-me primeiro a pousar o casaco encharcado e o guarda-chuva. De seguida, dirigi-me aos quadros.
Observava um a um, com maior interesse que alguma vez já dera por mim, e que surgia no facto de cada quadro ser uma peça única e original.
Reparara principalmente num, datado no século XV, onde se encontravam em pormenores pretos e vermelho-escuros, homens e mulheres, a suplicarem por miserircódia a seu amo, e a contorcerem-se, deixando as costelas á mostra devido á fome passada no últimos anos. Ao lado destes, encontravam-se outras pesssoas, mas estas já mortas, com o rosto de terror estampado na sua face. Os ratos apressam-se a comer os órgãos, que saíram do peito dos homens mais maltradados pelas chicoteadas dadas pelo homem de máscara preta que se encontrava em cima de um palco de madeira para matar os restantes á tortura, para servir de lição áqueles que ainda se encontravam ilesos. As famílias dos condenados choravam, tentando desesperadamente passar pelas fileiras de guardas armados. Existia também um cavalo, especialmente bonito, e devia ser importante, pois entre a manta de cores negras, e cinzentas, e a maior parte dos cavalos ser pretos, aquele era branco, e encontrava-se mais elegante e penteado que qualquer outro, homem ou cavalo. Mas no meio daquela confusão, um rapazinho, quase órfão, chorava pacificamente, sem se esforçar sequer por ir ter com o seu pai, condenado a decapitação. O rapazinho encontrava-se junto a um poço, e estava virado de costas.
Abanei a cabeça, para tentar não pensar mais naquilo, e não começar a pensar na morte, e em desilusões e tristezas, visto que a noite, era, especialmente feliz.
Fui ter á mesa de pinho. As túlipas eram azuis, e tinha a forma de um triângulo. Encostei o meu nariz a elas, para comprovar o seu odor. O cheiro era divinal, e era o que eu precisava para esquecer aquelas cenasde brutalidade. Pensava que era impossível um cheiro mais complexo, até que dirigi-me ás rosas. Estas, eram brancas, delineadas na sua forma com linhas de cor vermelha, e as manchas irregulares no centro delas, eram também, vermelhas. Cuidadosamente, cheirei-as. O sentimento do meu corpo não me agradou. Estava á espera que aquela beleza se transimisse no cheiro, mas o complicado odor que esta libertou, deixou-me uma sensação de mau estar, mas ao mesmo tempo, de aviso. Não que o cheiro não fosse bom, pois era. Apenas alertou-me.
Caminhei para fora da mesa. Ela já estava atrasada, e o nosso jantar de anos não se ia fazer sozinho. Com um pressentimento que não devia fazer aquilo, enquanto esperava por ela, voltei-me a dirigir para o mesmo quadro.
Assim que pousei os meus olhos nele, reparei numa coisa que me deixara completamente paralisado. Não sabia se tinha alucinado agora, ou da primeira vez que o vi, mas uma coisa era certa, estava a alucinar - a criança pobre e inocente, do choro infantil, encontrava-se agora, a com um riso sádico estampado no rosto, e ela encontrava-se em cima do cavalo branco, no qual estava estendido no chão, morto, a transbordar de sangue que já se encontrava nos pêlos brilhantes nas bordas. O cavalo, inicialmente branco, começava a tornar-se coberto de sangue, e o rapaz continuava em cima deste, rindo. Todos no quadro estavam mortos - escravos, donos, carrascos e nobres.Apena s o rapaz, de média estatura se encontrava imóvel, fixo, em cima do cavalo com um riso estampado no rosto e uma pinga de sangue nos seus lábios. Reparara agora, nos dois dentes aguçados que se encotravam na fila da frente.
Subitamente, um choro infantil ouvia-se vindo de outra divisão da casa.
Começava-me a sentir mal, pior do que quando cheirei a rosa. De repente, os meus joelhos fraquejaram, e descaí-me. Esforçava-me por levantar, mas o peso que o meu corpo carregava, era insuportável. Avancei, apoiado nos cotovelos, metros para a frente. A dor tornava-se cada vez mais agudam, e eu já, sem perceber porquê, começara a rezar. Quando cheguei á mesa, sabia que tinha de ver uma coisa, uma pergunta imbecil no qual a resposta não faria sentindo algum. Apoiei-me na mesa , e consegui-me levantar para observar apenas uma coisa - a rosa.
O que eu vi, chocou-me. Tal como acontecera com o cavalo, a rosa, inicialmente branca, com pequenos detalhes encarnados, encontrava-se inteiramente vermelha, e estava já descaída.
Deixei-me caír para o chão. Não aguentava mais. Sabia que ra tudo fruto da minha imaginação, e eu sabia que se estivesse no mundo real, nada me aconteceria. A minha respiração era pior que ofegante, e já tinha dificuldades em ver. Num rápido relance, vi por entre as pálpebras um rapaz de estatura média, com um riso no rosto, dois dentes aguçados, e com os olhos debaixos do sobrolho pousados em mim, encontrava-se a cheirar a rosa.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Presente
Bebo um chá. Talvez isto ajude.
Escrevi sobre o passado, escrevo sobre o presente, e escreverei sobre o futuro.
Mas se não tivesse escrito sobre o passado, estaria a escrever agora sobre o presente? Quer dizer, o presente não pode existir sem o passado.
Se alguém não tivesse feito qualquer coisa estúpida na bolsa, não estaríamos agora em crise, se todos aqueles reis e raínhas de Portugal não tivesse esforçado os seus c*s, não estaríamos aqui (assim, por dizer, pois eles também só se sentavam, comiam e faziam decisões), e se ninguém tivesse inventado o futebol, não teríamos hoje 'pimbalhotes comó' Cristiano Ronaldo.
Assim como se eu não me dedicar a acabar o texto, no futuro não existirá nada para além deste ponto final.
Mas já que já comecei, porque não acabarei?
Bom, é melhor não olhar para trás nem olhar para a frente. É melhor olhar para cima.
Como tudo começou? O Céu, as estrelas, o mundo, o Benfica...tudo coisas divinas!
Bom, e sobre o presente, o que há a dizer?
Presente, é o que me dão quando faço anos.
Presente é o que todos dizem quando o professor faz a chamada.
Presente é aquela coisinha irritante que o cão do vizinho deixa no parque e que vai acabar na sola dos meus sapatos.
Presente é um álbum de Renato Russo.
Presente é tudo aquilo que está a acontecer, um milhão de coisas que se passa á nossa volta ao mesmo tempo.
E já que falei no Benfica...
O chá começa a fazer efeito. O sono começa-se a instalar no meu corpo e estou prestes a adorm...
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Pandemónio Materno
Eu responderia: "Sure, why not?"
Mas bom, 'tá em inglês, e assim até fica com mais piada...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Whisky in the Jar
Estava a falar com a beatriz. Não posso dizer que fora a conversa mais inteligente que tivera...posso antes dizer que fora a mais estúpida.
Estávamos no típico de 'cores e filmes favoritos'...estava seriamente espantado com a imaginação de perguntas que tinha. Quando foi a última vez que fizeram isso?
Bom, o que importa é que enquanto estava a conversar com ela (se assim podemos dizer, mais parecia um inquérito[!]), veio-me daquelas ideias de 'formar melhor o meu carácter, e melhorar a minha vida civil'.
Reparei que a minha vida estava a tornar-se cada vez mais monótona. Não por causa das secas que apanho constantemente, mas pois achava que a minha vida se estava a tornar cada vez mais fácil. Bom, pelo menos não devia. (tpc's e tal...:S)
Então tive a brilhante ideia de escrever uma listinha de coisas inúteis que não interessam nem ao judas, mas que para concretizá-las (ou deixar e as fazer) era preciso trabalho, tanto físico como interior. Enfim, pequenos sacrifícios.
Eis a lista "sacrificial":
- Sempre que o professor me chamar á atenção de alguma coisa, tento remediá-la
- Quando não tiver ninguém de jeito para falar no msn, ou desligo-o, ou simplente não começo a ter conversas de "oi-adeus"!
- Se eu comer um iogurte e mesmo se 'por acaso' tive um dia 'cansativo', não como outro!
- Não como bolachas ás escondidas (mãe tu não vens regularmente ao meu blog pois não?...se sim, lembra-te que muitas coisas são simplesmente FICCIONÁRIAS, não te deixes enganar, mesmo que algumas pareçam verdadeiras...)
Depois reparei que era apenas sacrifícios...estúpidos. Então deparei-me a tentar escrever uns que fossesm sinceros (não que os outros não fossem), e mais inteligentes:
- Quando estiver a conversar com alguém, vou se mais que sincero, e se a conversa pedir isso, ajudar essa pessoa ainda mais do que o custume.
- Quando olhar para trás, para reflectir sobre o meu dia, vou agradecê-Lo pelos bons momentos, perceber que os maus foram precisos (todo o mal é para alcançar um bem maior), e pedir desculpa pelos maus actos que fiz.
- Se posso fazê-lo agora, não deixo para depois.
- Praticar a abstinência (para quem não percebe, o título é uma metáfora a esta).
- Ser, definitivamente, mais paciente.
- Saber escutar.
Alguns não me lembro, outros reservo para mim. Os que não me lembro...bom, deixo-vos esta mensagem: "Os que um dia não se lembrarem das regras que lhes foram impostas, serão pessoas formadas, pois em vez de decorarem as palavras na teoria, que as esqueçam e ponham á prova"
Bonito não é?
Não fui eu que escrevi...
Já tenho muita gente a pedinchar que acabe este post e que o publique...pronto, já está!
Só uma palavra: sacrifício
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Passado
Ás vezes dou por mim a pensar na vida...No que era, antes de eu ter nascido.
Como seriam as ruas, o pôr-do-sol, os amigos, os bancos de jardim. Como cheirava a manhã? De que cor estavam as flores quando chegava o crepúsculo? Os transportes públicos, os telemóveis, a internet, os gameboys, e tudo o que é *Hightech*? Como seria a liberdade? E mais que isso, como seria a música?
O que acontecera realmente para causar as duas grandes guerras, e o que podíamos ter feito para evitar isso? Todos os boches mandados á guerra eram teoricamente maus, ou só os seus líderes é que eram? O que é certo, é que os bons ganharam.
Como era?
E muito antes de isso?
Quando as pessoas ainda viam uma tempestade como a fúria ímpia dos Deuses, ou quando um fósforo era um objecto potencialmente assassino, ou ainda quando os filósofos ainda tentavam calcular a trajectória do voo de uma mosca para a apanhar?
Como seria aí? Como seria se eu tivesse vivido nessa altura.
Mandariam-me para guerras sanguinárias, junto dos espartanos, ou a estudar as leis do mundo com os gregos? Estaria eu nos campos agrículas, a apanhar a minha colheita, a agradecer aos deuses pelas vindimas; a ver o pôr-do-sol, relaxado, a pensar que tudo aquilo era fruto de Apolo; estaria eu a olhar para as estrelas a pensar no que seriam aquelas luzinhas lá em cima que piscam. Seriam essas luzes *pirilampos que voaram e ficaram presos naquela coisa peganhenta azul lá em cima*? Acho que sim...
Se tudo era baseado em...praticamente nada, como seria eu, em termos de personalidade? Será que eu te tinha conhecido?
Pensamentos...
E a moda?(xD)
É melhor não recuar mais no tempo, senão ainda paro no tempo dos australopitecos...
E o tempo do Einstein? "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário" (Albert Einstein)
E se tivesse nascido ontem? "Pensas que nasci ontem?" - "Ya...". Ontem conta como passado, certo?
Aliás, o que é o passado?:
O dicionário diz:"o que se fez ou disse anteriormente; o tempo que passou"
Tretas.
Passados são os momentos que vivemos, em que sorrimos, em que chorámos.Aquele sorriso que me deste, ou azar que tive. Mas isso são exemplos.
Então o que é o passado?
Agora não tenho definição. Mas pelo menos penso que o passado nem tem definição.
Bom, se eu perguntar se ele me perdoa, de certeza que ele me diria:" Ah, isso é passado!"
Passado=Desculpas...Não me parece...
Vejo numa receita: Um bife bem passado...
Passado=Bitoque...Também não me parece...
Mas agora apercebo-me! Como pude ser tão tolo? A definição de passado estava mesmo á minha frente!
O passado não é!...
O passado era...
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Descrições
Está de chuva lá fora, estão os mais novos a brincar, e está tudo silencioso na minha aula. Quer dizer, quase, ainda existem pequenas conversas que "supostamente" o professor não deveria ouvir, e que, são cortadas por este mesmo: "Cala-te Mário!"
Estou junto á janela, e confirmei a razão de o meu colégio se chamar Planalto: consigo a cidade de lá de cima, toda com pequenas janelinhas, com os seus telhados desenhados da mesma maneira, e com uma cor padrão, que são cortados pela grua horrenda que ninguém gosta de ver..........."No alto da montanha, pertinho lá do céu (...) aonde o rei viveu (...)"
Rompe agora das nuvens o sol, que bate na minha cara, dando a sensação de um aquecedor numa sala fria, que se liga e desliga sozinho.
Vejo a palmeira, agora sem cor, cujas folhas, humedecidas pela água , rebaixam-se dando um ar de solidão á árvore. Atrás desta tem uma coisa ainda pior: Consigo ver o gabinete do meu director! Reparo, para meu consolo, que ele não está lá.
Outra descoberta maravilhosa: també descubro por entre edifício escuros e entendiantes, um outro que me faz pensar. Penso na vida que tenho atrás das costas, nos amigos que formei, e nos amigos que deixei...penso em todas as felicidades, tristezas, reuniões e rejeições (bom, tudo o que indirectamente é 'preto e branco'), e tudo ao ver o Hospital Sta Maria, onde eu nasci.
Granizo...vejo-o cair á minha esquerda e a ressaltar no telhado, emitindo um barulho que me lembra de todas as tristezas que tive na minha vida, um barulho que corta a respiração da aula, um barulho que é focado com toda a minha atenção...
Agora parou de chov...não, afinal não...
Agora sim, definitivamente parou de chover, e não consigo conter o meu entusiasmo quendo vejo o Sol a aparecer por entre as nuvens cinzentas, escuras, grandes e compactas. A partir daí, so vejo céu limpo.
Vejo uma pomba branca no céu.
Olho para o Céu. Não paro de pensar sobre a mesma coisa de todos os dias, a mesma coisa que me faz viver! Sacudo a cabeça. Esse pensamento não me sai da cabeça (e sacudindo a cabeça consegues fazer isso?)...quanto mais tento não pensar, o pensamento torna-se mais rígido.
Mas para quê? " Se não consegues vençê-los, junta-te a eles". Neste caso, se não consegues parar de pensar, pensa com mais afinco.
O João siz a alto e bom som o seu pensamento do dia: "Se o casamento fosse um caminho, eu tomava um atalho!"
Risos.
E assim termina o meu dia.
Rindo
sábado, 17 de janeiro de 2009
A guerra de 1908
Vale a pena ver...
Não tem muito a ver com o resto, mas posso dizer que "é de partir o coco".
Não tenho muito mais para dizer...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Um dia...
Um dia irei para a rua gritar ás estrelas
Um dia ouvirei a Tua voz
Um dia vou saltar de um avião e abrir o pára-quedas depois do suposto
Um dia vou estacionar no passeio e rasgar a multa
Um dia pararei de lhe telefonar
Um dia vou acabar o pacote de leite e deixá-lo no frigorífico
Um dia vou pegar numa prancha de surf e atirar-me ás ondas sem pensar
Um dia não falarei
Um dia subirei ao telhado e gritarei pelo teu nome
Um dia irei a um concerto dos Stones
Um dia, é como quem diz, 24 horas
Um dia confessar-me-ei de que em vez de estar a dormir á 1:30h da manhã estou a escrever isto enquanto ainda me vem a inspiração
Um dia farei bunjee-jumping
Um dia abraçar-te-ei com tanta força que não consigas respirar
Um dia verei uma aurora boreal
Um dia pisarei a lua
Um dia amar-te-ei
Um dia rejeitar-te-ei
Um dia subirei ao vizinho de cima para lhe desejar um Bom Natal
Um dia pintarei de preto o branco
Um dia dançarei na rambóia até ás 8:30h da manhã
Um dia olharei tanto para a tua cara para que nunca mais me esqueça dela
Um dia dar-te-ei aquela camisa
Um dia fingirei no meio da rua que sou o Pierce Brosnan
Um dia, vou fazer uma tatuagem
Um dia, cristalizo o meu cabelo
Um dia chegarei á conclusão que apenas duas pessoas tiveram a paciência de ler tudo até agora, e nenhuma vai conseguir acabar
Um dia olharei para as minhas tarefas e direi "que se lixe"
Um dia perguntar-me-ei: "o que vou fazer de mim?"
Um dia compensar-Te-ei e resarei um Rosário
Um dia passarei o tempo todo a dormir
Um dia perguntar-te-ei se gostas de mim como sou
Um cantarei á chuva
Um dia tirarei a minha máscara e todos verão a minha cara
Um dia agirei sem pensar
Um dia dar-te-ei a minha mão
Um dia saberei o sentido da vida
Um dia confiarei tanto em ti que te consiga dizer tudo
Um dia vou dar o maior espetáculo de música que já viram
Um dia serei independente
Um dia terei uma biblioteca de música
Um dia este post acabará
Um dia serei egoísta
Um dia serei amável
Um dia não serei
Um dia mostrar-te-ei os meus sentimentos
Um dia, tu mostras-me os teus
Um dia, saberei cantar Michael Buble
Um dia, irei á América clandestinamente
Um dia tocarei Jazz
Um dia, ultrapassarei o Everest
Um dia verei uma chuva de estrelas
Um dia ficarei Multi-Bilionário
Um dia deixarei crescer o cabelo até parecer um "raffiki"
Um dia não pararei de pensar em ti
Um dia farei um piercing
Um dia calhar-me-á o "bem-me-quer"
Um dia, não estarei debaixo do "mosh"
Um dia, ficarei contigo a ver o crepúsculo
Um dia, serás sincero(a) comigo
Um dia celebrarei o Natal descobrindo verdadeiramente o seu significado
Um dia conversarei com o Tolkien
Um dia, entrarei dentro do Seu manto
Um dia, celebrarei o Halloween
Um dia, não me vou esconder
Um dia, seréi mágico
Um dia, tu irás perceber-me
Um dia, eu perceberei-te
Um dia, eu resolverei esse enigma
Um dia...Quem sabe...
Um dia...