Nunca sabes o que fazer.
Nunca ninguém sabe ao certo.
Escondemo-nos todos desses ventos, de maneira a que a nossa figura não seja tocada.
Mas depois ficamos presos nas tempestades.
Pomos todos uma máscara, para afastar quaisquer sinais de ódio, fraqueza, inveja.
Imperfeições.
Vestimos todos um ideal.
Um ideal que nos esconde, que mostra sempre a mesma face da lua e nunca a que ainda está por descobrir.
Nunca mostra o lado da tela por pintar.
Serve apenas para nos esconder de uma proximidade desconfortável.
Mas á medida que colocamos cada vez mais essa máscara, esse ideal, acabamos por nos tornar cada vez mais dependentes dele(a).
Acabamos por não querer tirar a máscara.
E é então que tudo se torna mais do que devia.
A máscara já não nos esconde.
A máscara já não serve como desculpa.
A máscara define-nos.
Sobrepõe-nos
Abafa-nos.
Paramos de ser quem somos a partir do momento em que nos escondemos.
2 comentários:
foste tu q escreveste ?
gosto bue socio ;)
beijinhos, rita
Belo texto. A máscara as vezes é necessária, mas haverá sempre alguém que conhece até nossos pensamentos e d'Ele não escondemos nada.
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