quinta-feira, 12 de março de 2009

Rorscharch

Tu vês tristeza, eu vejo um novo desafio de vida.

Eu vejo uma coisa, tu vês outra, e isso deve-se ao facto de sermos diferentes, e aprende de uma vez por todas que isso não é mau.

Tu vês uma ferida, eu vejo um sinal de vida.

E o que queres que faça se não vês o mundo á mesma maneira que eu?

Mas não te preocupes com isso.

E não somos só nos. Toda a gente. Somos todos diferentes, como se cada um fosse um número. Tu eras o 1.

E por amor de Deus, não te moldes á forma de outra pessoa. E mesmo assim, nunca conseguirias. Tu és tu, e não, nem tu nem ninguém o pode negar.

Mas não te sintas longe. Por muitas vezes, diferentes caminhos se encontram. Os Cristãos dizem Deus, os muçulmanos dizem Alá, mas ambos são o mesmo, apesar que tenham diferentes maneiras de olhar o seu deus, o que também prova que existem diversas maneiras de ver a mesma coisa.

Tu chamas-lhe uma ida. Eu chamo-lhe um regresso.

Chamas-lhe tempo, eu chamo-lhe espera (:

Não percebes? Somos pessoas diferentes, mas iguais.

É como um teste Roscharch. Estamos a olhar para a mesma imagem, mas vêmo-la, interpretâmo-la de maneiras diferentes,

É disso que se trata.

O que vemos. O que interpretamos.

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