Domingo á tarde

Este Domingo o meu pai teve a ideia de irmos á praia. Não tinha grande vontade de ir, mas lá fui com esperanças de ter um grande Domingo. Fomos á praia do monte Estoril (Moitas)

Bom, para começar, estava nevoeiro quando chegámos. Não era um daqueles nevoeiros em que não se via ao longe, não. Era um daqueles nevoeiros em que eu tive de procurar o mar enquanto estava na praia! A boa notícia é que o tempo mudou. Depois do nevoeiro, veio um pouco de sol, e aquela humidade desapareceu. Como era só eu e os meus pais, pus-me apenas a pensar. Pensei sobre como seria o resto do dia, o que iria ser quando as aulas retomassem após este curto fim-de-semana, sobre o porque é que estava a pensar sozinho (!) e sobre a dicotomia entre o bem e o mal (?!). Quando veio a minha tia pensei que pudesse finalmente conversar!... Não resultou, por isso continuei a pensar (brilhante, devia fazer isto mais vezes!)... Apenas a pensar, sozinho. Era um daqueles momentos em que uma pessoa raramente mexe-se.

Não me perguntem de onde é que veio a fotografia, eu também não sei... A areia estava quentinha e o céu coberto. A praia estava mesmo a pedir que eu saísse de alí. E assim foi, os meus pais e a minha tia foram passear e eu fui com eles...

No passeio é que era! Estava tudo como devia estar: o sol a bater na cara, O chão quente o suficiente para se andar descalço e todo o tipo de pessoas a andarem de atrás para a frente... De vez em quando vinham uns bancos super confortáveis que pediam mesmo uma fotografia...

(Ps: nesta fotografia estava a continuar os meus pensamentos)

Entretanto encontrámos a arte mais estranha que eu já tinha visto e démos um passeio inutilmente idiota, pois andávamos para a frente e para atrás e sempre com velocidades diferentes.

Vi um homem a merglhar numa piscina em que estava um cartaz a dizer :" Perigo, aqui habitam ouriços-do-mar". Mergulhou e não o vi mais...

Enfim, só mais um Domingo com a família...